Todo dia
eu acordo 5:45 da manhã pra pegar o ônibus. Normal, muita gente pega ônibus. Mas pra mim, do momento que eu entro do ônibus até o momento que preciso sair dele é um desafio.
Eu nem sei como explicar direito, é como um experimento social em que tenho que agir a da maneira mais esquecível possível, uma especie de treinamento para todo o dia que me vem a frente. Mas é isso que me confabula. Mesmo eu sentando sem incomodar ninguém, colocando meus fones e ouvido a minha musica, parece que eu consigo ouvir os pensamento de cada um, todos falando mal de mim, mas no intervalo entre uma musica em outra, naquele poucos segundos de silencio , eu percebo que todos não estão dando a minima para o que eu faço ou o que deixo de fazer. Eu tento esquecer, tento parecer normal, tento ser igual a eles, mas no momento que viro as costas para alguém sinto elas queimarem.
O meu único porto seguro naquele ônibus são meus fones de ouvido. Seja a musica que for eu posso ir para outro lugar e esquecer minha paranoia. E por mais que ela volte varias e varias vezes, a musica me faz esquecer,
O quanto eu queria que em todo lugar que eu precisasse interagir socialmente eu pudesse ouvir uma musica em meus pensamentos.
Eu não sou apenas observado, eu observo. Consigo perceber a personalidade e separar por rótulos cada um que está naquele ônibus. Tem o cara que assiste animes; o gostosão que malha em casa; o magrinho pegador; o vaqueiro; o vida louca; a blogueirinha; variações de pessoas normais; a nerd; e tem eu. Isso que me pergunto, O que caralhos eu sou afinal? Como que eu sou rotulado pelas pessoas a minha volta?
Todo dia eu tento ser normal, tento agir normalmente, mas eu não consigo. As aulas começaram na quinta feira, e eu tinha pra mim que eu ia mudar, que eu ia ser outra pessoa. Mas tudo continua igual do jeito que sempre foi. Eu não consigo me desvencilhar dos próprios rótulos que eu me caracterizo, eu não consigo ser igual, ou ter a mesmo postura do cara super popular da mesa ao lado, nem o cabelo bonito do outro, nem o corpo do outro. Eu não consigo. A escola me tire todos os méritos que eu conquistei para minha própria mente em casa, todas as minha conquistas, todas as coisas boas que consegui fazer. A escola me tira tudo e me joga direto na comparação idiota e escrota que eu tenho que ver todos os dias. Tudo vai por água abaixo e por mais que eu esteja sorrindo por dentro eu estou gritando e chorando de raiva por ser eu.
Por doze horas todos os dias dias eu me vejo jogado num poço sem fundo, escuro e úmido. Nas doze horas que me restam eu preciso achar um jeito de dormir, fazer as coisas da escola, e ser feliz.
Eu nem sei como explicar direito, é como um experimento social em que tenho que agir a da maneira mais esquecível possível, uma especie de treinamento para todo o dia que me vem a frente. Mas é isso que me confabula. Mesmo eu sentando sem incomodar ninguém, colocando meus fones e ouvido a minha musica, parece que eu consigo ouvir os pensamento de cada um, todos falando mal de mim, mas no intervalo entre uma musica em outra, naquele poucos segundos de silencio , eu percebo que todos não estão dando a minima para o que eu faço ou o que deixo de fazer. Eu tento esquecer, tento parecer normal, tento ser igual a eles, mas no momento que viro as costas para alguém sinto elas queimarem.
O meu único porto seguro naquele ônibus são meus fones de ouvido. Seja a musica que for eu posso ir para outro lugar e esquecer minha paranoia. E por mais que ela volte varias e varias vezes, a musica me faz esquecer,
O quanto eu queria que em todo lugar que eu precisasse interagir socialmente eu pudesse ouvir uma musica em meus pensamentos.
Eu não sou apenas observado, eu observo. Consigo perceber a personalidade e separar por rótulos cada um que está naquele ônibus. Tem o cara que assiste animes; o gostosão que malha em casa; o magrinho pegador; o vaqueiro; o vida louca; a blogueirinha; variações de pessoas normais; a nerd; e tem eu. Isso que me pergunto, O que caralhos eu sou afinal? Como que eu sou rotulado pelas pessoas a minha volta?
Todo dia eu tento ser normal, tento agir normalmente, mas eu não consigo. As aulas começaram na quinta feira, e eu tinha pra mim que eu ia mudar, que eu ia ser outra pessoa. Mas tudo continua igual do jeito que sempre foi. Eu não consigo me desvencilhar dos próprios rótulos que eu me caracterizo, eu não consigo ser igual, ou ter a mesmo postura do cara super popular da mesa ao lado, nem o cabelo bonito do outro, nem o corpo do outro. Eu não consigo. A escola me tire todos os méritos que eu conquistei para minha própria mente em casa, todas as minha conquistas, todas as coisas boas que consegui fazer. A escola me tira tudo e me joga direto na comparação idiota e escrota que eu tenho que ver todos os dias. Tudo vai por água abaixo e por mais que eu esteja sorrindo por dentro eu estou gritando e chorando de raiva por ser eu.
Por doze horas todos os dias dias eu me vejo jogado num poço sem fundo, escuro e úmido. Nas doze horas que me restam eu preciso achar um jeito de dormir, fazer as coisas da escola, e ser feliz.
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